Sunday, January 31, 2010

Se isto são os "leitores"

Crítica por: Mastroianni de Guimarães

É por este pseudo-intelectualismo e deprimência pessoal do critico que não ligo às criticas do Publico. Tal como dito por outros, o critico deve ser parcial e tentar perceber que nem toda a gente é entendida em cinema, e muito menos a tentarem induzir o espectador num comentário no mínimo ultrajante que tem todo o intuito de deitar abaixo o filme. Sinceramente não concordo absolutamente nada com o que escreveu e devo dizer que as suas palavras revelam unicamente frustração profissional da sua parte. Critico que se preze sabe separar o trigo do joio dependo do contexto em que este se insere. Deixe de se armar num pseudo.intelectual que tenta engatar ''miúdas'' com o seu vocabulário ''caro''. Não impressiona, só dá vontade de rir.

Crítica por: Andre de Viseu, Portugal

" "Anticristo" não é um filme feito para se ver, é um filme feito para se falar sobre ele. Oferece a cana, o anzol e o isco: tem imenso para "interpretar", fará furor em sessões com "debate". " Esta frase resume muito bem a minha opinião acerca deste Anticristo. E como para mim os filmes são feitos para se ver, este Anticristo parece-me de todo um filme falhado. Queria no entanto deixar aqui uma nota muito negativa à crítica do Sr. Luís Miguel Oliveira. Penso que um crítico de cinema não escreve nem para si (ou só para si) nem para um nicho de pessoas que percebem de cinema. Escreve sim para pessoas que gostam de cinema. Nesse sentido é gritante a falta de preocupação que esta crítica tem em tornar-se perceptível - já nem falo em ser cativante (como um qualquer bom trabalho jornalistico deve ser). Afinal os criticos ainda têm um papel importante em levar as pessoas ao cinema a ver um determinado filme ou não. Mas para isso é importante que as críticas sejam claras e, sim, cativantes.

Crítica por: Costas Mandylor de Pigeiros

Eu que costumo dizer mal de tudo, nunca vi ninguém dizer tão mal de um filme. Lamento a sua falta de profissionalismo, mas louvo a comédia que aqui evidenciou na sua critica. Simplesmente divinal. Mas confesso que o monte de treta que aqui escreveu, serve essencialmente para mostrar que a dada altura foi seu desejo ser profissional do mundo do cinema. Ás tantas não conseguiu. Que outra razão haverá para falar de forma tão autoritária das técnicas utilizadas em ''Anticristo''? Só pode ser isso. Tenho pena do seu pretensiosismo rebuscado, e pseudo-intelectualismo barato, que roça por si só, a valente vontade de destruir por completo esta obra. Todos têm direito á sua opinião, contudo, um bom critico não deve nunca, mas nunca, influenciar um leitor á margem de não ter sequer vontade de ver um filme. Quem é o senhor para impedir quem quer que seja de ter a sua opinião sobre um filme, uma vez que quem ler isto não vai ter sequer vontade de ouvir o titulo ''Anticristo''?! Um critico tem acima de tudo uma responsabilidade social, uma vez que partilha os seus pensamentos com outros ao publicar o seu artigo. Isto é fascismo puro! Vá ver o ''Laço Branco'', caso não tenha visto, e aprenda alguma coisa com os miúdos do filme. O senhor é o Anticristo dos críticos. Cumprimentos Mandylorianos.

Crítica por: Pedro Veríssimo de Lisboa

Goste-se ou não se goste do modo como ele escreve (e eu não gosto), o texto do Luís Miguel Oliveira exprime a opinião dele sobre o filme. A maior parte dos comentários que aqui leio limitam-se a deitar abaixo o texto sem explicar o que é que quem os escreve achou do filme (se é que o viu). Parece que estavam à espera de um texto de que não gostassem para lhe cairem em cima, exactamente como acusam o Luís Miguel Oliveira de fazer, refugiando-se por trás do anonimato em argumentos que já não convencem ninguém. Em vez de ler comentários que propusessem outras opiniões sobre o filme, só temos insultos de treinadores de bancada que nem sequer se identificam, que não dizem nada sobre o filme, que só dizem mal do texto e do crítico (e que só aparecem quando é ele que escreve, curiosamente). Para citar o inenarrável sr. de Almada, que comentadores são estes?

Crítica por: Marisa de Setúbal

Vi o "Anticristo" mais como um teste à minha sensibilidade do que outra coisa qualquer. Chocou-me sim, tanto, que a música do início ficou algum tempo a soar na minha cabeça, como uma má recordação de alguma coisa que não cheguei a perceber o que era, pelo pouco que extraí deste filme.

Crítica por: A de Almada

Como sempre o senhor Luís miguel Oliveira a escrever uma crónica anacrónica e irrelevante denominada pela máxima "dantes é que era bom". Que crítico é este?

Crítica por: Anti-Críticos de Portugal

Estes críticos portugueses estão cada vez melhores. Se o filme fosse francês já lhe davam 5 estrelas. Enfim, não há mesmo palavras. Por isso é que não vale a pena ler as críticas dos supostos "especialistas" portugueses em cinema. Especialistas, esses sim, são muitos dos bloggers portugueses que conseguem ser parciais nas suas críticas. Há que ter mente aberta meus amigos. Eu sei que gostam muito de cinema europeu, eu também, mas há que saber ver tudo.

Crítica por: NL de Lx

Suponho que o "Luís Miguel Oliveira" nunca tenha ouvido falar de "pós-modernismo"... talvez se devesse informar, pois é um conceito relevante para sequer se começar a compreender a obra do von Trier. Sem ser a obra-prima do dinamarquês, "Antichrist" é um bom filme repleto de motivos de interesse. Não estamos em 1975?... Bem, para alguns de nós a magia do Cinema é este ser intemporal. Ainda hoje para mim foi 1964 com "Kwaidan" do Kobayashi. Para outros, haverá "Avatar" (a versão 3D com os óculos 3D...) ou qualquer outro produto descartável que marque os sinais dos tempos.

Crítica por: Leonidas de Somewhere

Quanto à critica só tenho um comentário a fazer..."deplorável"...as expressões de latim destinadas a transparecer uma imagem séria não disfarçam a falta de imparcialidade e o saudosismo bacoco em relação a modelos antigos e ultrapassados que o autor da critica demonstra ter, e é incompatível com a seriedade que um critico do cinema deve ter. "Maus" são muitos dos filmes que passam em certos canais da televisão portuguesa a partir das 14h. "Maus" são filmes de fim do mundo, que estoiram orçamentos milionários e tudo para repetir fórmulas de efeitos especiais já mais que vistas. Um filme que tenta inovar e apresentar algo de novo pode ter as suas falhas, agora um filme ser considerado "mau" por ser "diferente" creio que se trata de um insulto para quem ama o cinema. Os meus cumprimentos para todos os cinéfilos!

Saturday, January 23, 2010

Angel face

E dizer que a Jean Simmons que agora se foi (1929-2010) deu a Preminger, milhões de anos antes das marionetas de Haneke, essa arrepiante criança diabólica de rosto angélico - Angel Face - no ponto culminante do quarteto infernal (Laura, Sidewalk, Fallen Angel, Angel Face) de Herr Otto.
A caixa de velocidades como arma contra o Mal: perguntem a Mitchum.

Sur Rohmer

Skorecki, aqui:
qu'un homme de cette qualité là puisse en un clin d'oeil disparaître sans bruit, sur la pointe des pieds, dit toute sa noblesse .... que les medias et surtout la télé restent muets devant sa mort (il filma pour la télévision scolaire des heures et des heures de pures leçons de cinéma) en dit long sur l'inculture de ces mêmes medias ... c'était évidemment le plus grand cinéaste français après bresson, et avant brisseau et moullet, deux de ses plus brillants disciples .... on va encore chercher deux ou trois autres mots à dire (qui s'ajouteront au seul texte digne qui ait été publié sur la mort de rohmer, celui de philippe azoury dans libération), mais on peut déjà avancer sans crainte de se tromper, qu'il était à lui seul le cinéma, et qu'il a tout appris à jean-claude biette, marguerite duras, jean eustache, et aussi à un certain .... woody allen (la collectionneuse est de 1967, annie hall de 1977)
à propos de la mort en douce d'éric rohmer, on peut d'ores et déjà remarquer une chose: seuls ses acteurs lui ont été fidèles, témoignant humblement de ce qu'il leur avait appris, avec une intelligence et une modestie qui forcent l'admiration ....
PS. la mort de rohmer permet enfin d'en finir avec l'hérésie fondatrice du cinéma de bresson , ce sublime aveuglement qui lui fit tenir le théâtre comme seul responsable de tous les maux du cinéma, alors qu'il aura été -de loin- le plus génialement théâtral des cinéastes, depuis ses deux films inauguraux, les anges du pêché (incursion sublime dans le porno mizoguchien), et les dames du bois de boulogne (contamination du récit par une intrigue parallèle sado-lesbienne)... rohmer se sera plutôt attardé, de biais, sur les perversités des petites filles modèles, bresson s'en tenant à un érotisme plus frontal, plus balthusien, mais tout ça n'aura été au fond que théâtre, sublime théâtre, et rien de plus ....
E em Lisboa, para a semana.