Parece (e sublinho, parece) que vai estrear em Portugal a 8 de Setembro. Até pode não ser "muito bom", como tenho lido e ouvido, mas quer dizer: na pueril miséria que vai pelas salas (sai super-herói, entra super-herói, e se não é super-herói é quejando) difícil é que The Ward não marque uma diferença qualquer.
E depois, razão para desconfiar, boa parte das pessoas que dizem mal do filme também dizem mal de Ghosts of Mars. Yeah, right. Como nesta abertura da crítica de Jeannette Catsoulis no NY Times, caso típico de uma pessoa que pensa que está a dizer mal de um filme: "John Carpenter’s The Ward,” his first feature since the disappointing “Ghosts of Mars” (2001), continues the painful decline of a director who seems more nostalgic for past glories than excited about new ideas. Quaintly old-fashioned in style, plot and special effects, this familiar tale of female derangement and institutional abuse is too tame to scare and too shallow to engage".
Para além de passar por Cigarette Burns e Pro-Life como cão por vinha vindimada, a senhora acaba o texto a dizer que Sam Raimi, de resto um sujeito perfeitamente respeitável, Raimi, esse sim, é que sabe. Yeah, right.