Michael Cimino estava na sua fase Seu Jorge. Samba, Casa do Brasil, e isso. Ao almoço, espantou-se que eu, "jovem", torcesse um bocado o nariz ao seu entusiasmo e perguntou-me de que música gostava eu. Música americana, respondi, Bob Dylan. Disse-me que Dylan compusera Visions of Johanna em louvor da sua (dele, Cimino) ex-mulher. Ainda hoje acho que estava a gozar com alguém (não comigo, mas com ele, com Dylan ou com a ex-mulher, por esta ordem de probabilidade). Despediu-se com um "temos que combinar aí um dia para ouvir some Dylan records".
(Mas até hoje, nada, nem um postalinho)