Tim Hardin e Karen Dalton, dois dos seres mais belos, feridos e, em grande parte, esquecidos, da música popular americana.
Toda a gente (Cash, Rod Stewart, Carpenters, agora passa um nova cover na rádio com a participação da Courtney Barnett, o Neil Young não se sei gravou mas tocou versões live) regravou esta canção, e a canção é sempre boa porque é maravilhosa mas também parece sempre (até no Cash) um bocadinho fútil, um bocadinho desnecessária, uma performance. Estas são as duas versões em que a canção faz pleno e dorido sentido, porque o sentido vem da voz, da melancolia que não se encena - está lá ou não está lá, como o fumo e o álcool na voz da Karen Dalton.